quarta-feira, 2 de junho de 2010

Como o Velho Raul

A constante mudança que minha alma sofre, cada dia mais e mais, mudanças sem fim, horas a fio, vejo-me cair em um abismo de coisas novos conceitos e preconceitos, desfilando por entre meus olhos, minha mente. Em uma batalha sem fim, sem vencedores, sem herois, me encontro cada vez que paro para pensar no que faço de minha vida.

O que antes eu morria para defender hoje eu mato para esquecer, me esconder, deixar de lado tudo aquilo que outrora não me atormentava, vejo sempre pessoas tão belas com suas belas idealogias serem massacradas facilmente por que cometeram o erro de não medir suas ações, fazer algo contrario a sua antiga opnião, que não mais existe dando espaço a um novo pensar, que não tem espaço no seu ja conhecido cracha.

Mudo sim, pois sou humano, apenas não quero me contradizer, procuro a verdade, procuro a paz, quer estar sempre de bem com a vida, tento esquecer rancores e raivas que nascem nos confins dos dias, sei que não posso conter todo tipo de pensamento que me vem a mente, tenho apenas que controla-los para que não passem de meros pensamentos e tornem-se ações, e das mais piores. Sigo em busca de mudaça, como ja dizia Raul, "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velho opnião formada sobre tudo".

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